Decidi contar á vocês antes que ela venha atrás de mim, há algum tempo estava mexendo numas caixas no sotão, e sabe, minha casa era meio velha então não sabia o que encontraria por lá, acabei por encontrar vários papéis encadernados, era muito pequeno para ser um livro, estava escrito a história que vou lhes contar agora:
"Já não posso mais suportar isso, se algum dia alguém achar isso, não leia! Mas caso não queira me escutar, o risco é todo seu, eu avisei, eu vi tudo o que aconteceu, é verdade! Ela mesma me contou..."
Lize era como qualquer garota normal... Quer dizer até certo ponto, sozinha, odiava uma garota e por algum motivo obcecada em Creepypastas.
Foi um dia, sentada atrás da escola tomando seu lanche como de costume, que sua sanidade começou a se ir. Naquela manhã tinha brigado com Jenny, a garota que ela odiava. Ela tinha que ir perturba-la , Lize a viu ali com outras garotas.
— Sabe, ninguém me chama de retardada.
— É o que você é, e eu disse apenas a verdade!
Lize viu a faca na mão de Jenny e as outras garotas indo segura-la, Lize nunca tinha feito nada contra ninguém... Até agora. Ela derrubou as duas garotas no chão e tomou a faca de Jenny, ela sorriu.
-Uma piriguete como você não devia mexer com facas
Ela agarrou uma das garotas que estava no chão e cortou o braço dela, o sangue começou a pingar. Elas saíram correndo e então Lize voltou ao normal. Ela andou até o banheiro e tentou se limpar o máximo que podia e guardou a faca.
Por incrível que pareça, ninguém tinha descoberto nada, chegou sábado. Era um dos poucos dias em que ela acordava sorrindo: era seu aniversário.
Não tinha sido nada demais, um bolo, uns presentes e só. Bem na manhã de segunda achou um embrulho em sua cama escrito:
"Eu vi o que você fez."
Ela ignorou o papel e abriu o embrulho, encontrando um moletom roxo. Nada fazia sentido, mas decidiu usá-lo.
Tomou seu café da manhã e foi para a escola, com a faca no bolso da blusa. Abriu seu armário e achou outro papel escrito:
"Vejo que gostou do presente!"
Ela ignorou novamente, e foi para a aula. Algo aconteceu, algo que ela não me contou, mas fez com que ela perdesse totalmente a sanidade. Ela me disse que em volta de grande parte da cidade era cercada por um bosque.
Lize sempre sobe dos "passeios" noturnos de Jenny e suas amiguinhas ali, uma por uma se encontrava na clareira e ficavam lá. Foi o que ela fez: esperou no lugar até que ficasse a noite e matou uma por uma, até chegar Jenny.
Essa foi a unica que ela me contou como foi. Tinha amarrado ela numa árvore, para que pudesse ver todos os corpos sem vida de suas amigas, Jenny olhava para Lize chorando, e ela com um sorriso macabro passou a lâmina da faca no rosto de Jenny omo se tivesse acariciando-a e falou:
— Oh querida querida Jenny, está chorando por que? Cade aquele sorriso que tinha quando fez aquilo comigo?
— L-Lize, não!
— Shh... Eu só estou devolvendo o que fez comigo.
Ela tinha trocado a faca por agulha e linha, olhou para Jenny ainda sorrindo e falou:
— Sorria! Eu não quero ser obrigada a ter que costurar um sorriso em você!
Mas já o estava fazendo, segurando a boca de Jenny num sorriso, costurava, enquanto Jenny gritava de dor.
— Pode gritar, ninguém vai te ouvir!
Quando terminou a garota tinha seu sorriso costurado, enquanto seu sangue escorria, Lize pegou a faca, e num movimento rápido cravou no peito de Jenny, enquanto ficava encharcada de sangue, olhou para o corpo morto dela com um sorriso macabro.
Foi então que ouviu um barulho atras dela. Quando se virou, deu de cara com um garoto que parecia ter a idade dela, branco, cabelo preto e a boca cortada formando um sorriso.
— Olá, Jeff.
— Vejo que sua sanidade se foi, e agora o que fará? Ela já não te incomodará mais.
— Voltarei para casa.
Ela voltou para casa e foi para o banheiro, algo naquela agulha e linha a atraia, então ela começou a costurar o próprio sorriso, foi ai que sua mãe apareceu na porta. Lize a olhou para sua mãe com uma cara de psicopata.
— Oh mãe! Que cara é essa? Sorria por favor! Não quero ter que costurar um sorriso em você! Shh... Não falará nada, não é? Não quero te perder!
Mas a mãe dela já tinha corrido para o andar de baixo, e Lize foi atrás.
— Você escolheu.
Ela agarrou a mãe e a amarrou numa cadeira, a mãe implorava para que ela não fizesse aquilo, mas ela apenas sorriu e respondeu:
— Você viu demais!
Ela ficou pálida, então Lize começou a costurar a boca da mãe enquanto continuava com seu sorriso macabro no rosto, quando terminou, a mãe dela a olhou, por um instante Lize sentiu o seu ultimo sopro de pena dela, mas se lembrou de todas as vezes que a mãe tinha machucado ela. Então ela esfaqueou o ombro da mãe e o sangue jorrou.
Ela se debatia tentando se soltar, e de novo Lize esfaqueou seu outro ombro e mais sangue, a mãe sofria enquanto perdia seu sangue.
Eu que escrevo vi tudo pela janela, em um movimento rápido, tudo se acabou, ela esfaqueou o coração e a mãe morreu.
E agora? Sua próxima vitima sera eu, e quem ler isso, ela sabe, não sei como, mas sabe, fuja! isso e ela já não estiver ai."
Assim que terminei de postar aqui ouvi um barulho atrás de mim, então o mesmo aviso que ele deu eu darei, fuja! Há essa hora devo estar morto com um sorriso costurado em meu rosto.
criada por: mim