Wiki Creepypasta Brasil
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Já faz muito tempo que essa maldição se iniciou, e estou planejando acabar com isso de uma vez por todas. Eu já não sinto mais minha pele, e já não sinto mais dor, mesmo que eu queira. No início, era para ser apenas uma visual novel normal, com garotas bonitinhas e escolhas. Mas no fim, se tornou um verdadeiro inferno, com demônios e sofrimento.

Há alguns dias, um colega de trabalho meu me enviou um link por e-mail e pediu para que eu instalasse aquele jogo chamado "Doki Doki" e alguma coisa que não me lembro mais. Em uma primeira vista, depois de pesquisar um pouco sobre o jogo (eu não iria instalar um link aleatório no meu computador), parecia divertido e tranquilo. Uma estética colorida e uma história melosa, que mostrava meninas de anime em um clube de literatura, onde encontrariam seu "primeiro amor". Mas eu me enganei. O que me aguardava era pior. Da primeira mensagem com o link, iniciamos um diálogo rápido.

(Resposta) "Obrigado! Vou instalar".
(Resposta) "Ok, mas, você realmente vai jogar?"
(Resposta) "Claro, foi você que me mandou o link. Pq?"
(Resposta) "Nada não. Mas... quer um conselho? Olha lá, ok?"

Eu não havia entendido o porquê do "aviso", mas optei por não perguntar o porquê daquilo, já que eu não queria alongar a conversa. Pensei que ele provavelmente estaria falando de possíveis cenas eróticas ou pesadas, ou seja, nada com que eu se preocupasse. Após agradecer e me despedir, eu instalei o jogo. Após alguns segundos, uma tela preta corrompeu a tela do meu computador e a minha sanidade. O aviso de conteúdo do início e a logo da "Team Salvato" não apareceram. O menu do jogo mostrava apenas uma tela vazia, sem as garotas, e a trilha sonora de abertura não estava tocando. Após escolher a opção de "Novo Jogo", uma caixa de texto apareceu:

"Por favor, escolha seu nome.". Um close extremamente grande da caixa de diálogo comprimiu a tela do meu computador, fazendo com que eu não conseguisse escrever meu nome. Tentava, mas não conseguia. À aquela altura, o jogo já havia subitamente crashado. Uma estática forte apareceu na tela, seguida por outra tela preta.

Desanimado com aquilo, eu convenci a mim mesmo que algo não estava certo. Minimizei a janela do jogo e abri a Biblioteca de arquivos para ver se havia alguma coisa que eu pudesse consertar. Em torno de um minuto procurando, descobri que haviam mais dois arquivos que haviam sido instalados juntamente com o jogo. Um era um bloco de notas e o outro, um arquivo em PDF.

Ao abrir o bloco de notas, descobri que havia um texto (enorme, por sinal) codificado inteiramente em binário, ou seja, eu não conseguiria entender bulhufas. O arquivo em PDF mostrava o que parecia ser um print de uma imagem do Google Maps, mostrando uma captura de imagem embaçada de uma pessoa deitada em um chão gramado, enquanto outra corria para fora da visão da câmera. As duas pareciam estar diante a uma espécie de prédio, parecido com uma escola, talvez. Não dei importância para nenhum dos arquivos e os ignorei.

Desapontado, voltei a tela do jogo, e para a minha surpresa, uma linha de download estava exposta, dizendo: "dokidokidefeault.exe" recarregando..., e o carregamento já estava em 96%. De repente, vários flashes de uma espécie de código morse e números aleatórios piscaram ao redor da tela, e então, a tela apagou mais uma vez. Ela piscou em vermelho, verde e por fim azul, várias e várias vezes. Meus olhos arderam, e eu tive que pegar neles para poder passar. A luz daquelas cores que passavam era realmente extremamente intensa.

Logo, a tela preta retornou e uma caixa de texto apareceu: "Continuar com a História?", e dois botões de "sim" e "não" se mostraram. Por um impulso, muito confuso com tudo o que havia acontecido, eu decidi apertar em "não", mas quando notei, a opção "sim" clicou-se por si mesma. Eu apenas perguntava o que era aquilo.

O jogo finalmente começou. Eu estava em uma sala de aula vazia e escura, e a iluminação do cenário aconselhava a ser noite. Não tendo muita coisa para fazer, já que nenhum personagem apareceria tão cedo, comecei a analisar o local. Eu logo avistei uma sombra que estava nitidamente por trás de uma das janelas da sala, e a silhueta dela era irreconhecível. A figura piscava e desaparecia em questões de frames. Uma caixa de texto apareceu, mas só mostrava números, letras e códigos aleatórios se estendendo. De repente, eu recebi um papel de uma cadeira da sala, na qual continha um poema. Em uma fonte bonitinha, estava escrito:

"O Homem"
Um homem tão belo agora jazia ao vale da glaucoma
Tal beleza não era vista pelos olhos secos dos mortais
Tal beleza brilhava e cegava todos os montes do vale
Porém, tal beleza se corrompeu. Esta luz vos corromperão também
Já não podes mais escapar.

então a thais carla aparece e o devora, deixando apenas resquícios de existência de alguém

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