Wiki Creepypasta Brasil
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Acordei de repente com os xingamentos da minha esposa reclamando por eu não ter ido busca-la na casa dos seus pais ontem. Quando levantei da cama completamente de ressaca derrubei a garrafa de vodca vazia no chão, caminhei ate a porta pra deixar ela entrar no quarto e no meu pé se enroscou uma calcinha da prostituta que eu tinha contratado ontem a noite quando a barbara minha esposa tinha saído, aquela vagabunda sabia que eu era casado deve ter feio de proposito, então rapidamente peguei ela e coloquei na gaveta de barbara pra ela nãos desconfiar, em seguida fui abrir a porta dizendo:

-Já vou querida.

Quando abri a porta ela começou a me xingar ainda mais:

-Seu bêbado vagabundo! Pelo menos abra essa janela, já passa do meio dia.

Ela abriu a janela e a luz do sol quase cegou minha visão. Ela disse:

- Você pelo menos se lembra que dia é hoje?

Eu respondi:

- Claro que lembro, hoje é dia 23 véspera de natal, você so sabe falar dessa porra de festa!

Nós assim como um monte de outros ricaços da social light fomos convidados pra uma festa de natal em um salão de festas no centro da cidade, eu não ligava muito pra essas coisas  mais para ela esse ia ser o evento do ano, mas para mim foi o pior pesadelo da minha vida.

A Festa começava as 20h.Depois que acordei fui jogar golf e minha amante me ligou, dizendo que queria me ver hoje e eu disse que não podia porque não tava a fim de falar com ela então desliguei o telefone e fui beber em um bar ali perto, voltei pra casa e trepei com a minha esposa até dar a hora de ir ate a maldita festa. Eu vesti meu terno azul marinho com uma camisa branca e uma calça preta, só o básico, já minha mulher vestiu seu melhor vestido vermelho com um belo decote, penteou seus cabelos castanhos, colocou as lentes de contato verdes e um salto alto lilás. Fomos para o carro e começamos a conversar.

-Quem é o organizador dessa festa afinal? Eu perguntei

-Ah é um empresário novato qualquer ai, isso não é importante, sua mãe me ligou hoje, de novo, sabia? Queria saber como você estava e porque não atendia as ligações, quando você vai parar de ignorar ela?

-Ah eu ignoro porque ela reclama muito, já vamos passar o ano novo la, por que se ver mais?

- Tá bom, você não quer ver ela mas e os seus filhos? Mandou eles pra casa dela desde o começo das férias, quando você vai dar alguma atenção a sua família?

-Eu trabalho muito, não tenho tempo pra brincar com crianças! Agora chega de perguntas.

É Verdade que eu trabalhava muito mas na maioria das vezes era uma desculpa para não ter que ficar em casa e poder ir pra festas e coisas assim. Chegamos no salão e já estava lotado, homens e mulheres dançando, bebendo e conversando, musica alta, fui direto para o bar enquanto minha esposa falava com suas amigas, a bar tender era peituda e admirei o decote dela quando  veio me atender.

-O Que vai querer gatão? Ela perguntou

- Me de o que tiver de melhor a mais forte! Eu respondi

-Ok só um minuto

Ela deu uma risadinha e pisquei pra ela. Ela me trouxa uma bebida cor de rosa que eu não conhecia mas não ligava, tomei tudo em apenas um gole, a segunda pior decisão da minha vida, a primeira foi ter entrado na festa. Eu desmaiei  depois de muita bebedeira. Acordei de repente com barulho de tiros no teto, eu estava nu, amarrado a uma das colunas e umas barras de ferro que sustentavam o teto, olhei ao redor, todos os convidados estavam na mesma situação amarrados e alguns bem machucados, percebi que haviam crianças la também, provavelmente os filhos dos convidados . Barbara estava amarrada a viga a minha frente, tentei me libertar mas meu corpo todo estava anestesiado, mal conseguia levantar os braços. Ela estava acordada e chorando, no centro do salão haviam três pessoas com a aparência mais bizarra de todas, usavam roupas de moleton toda pintada com sangue ainda fresco, usavam um cinto preto enorme e tinham costurado uma cabeça de rena, com chifres e tudo, na cabeça com máscara  deviam ter sido colocadas recentemente pois ainda pingavam sangue de seus narizes e bocas, eles estavam armados e eles que deram os tiros que me acordaram. Um cara perguntou:

-Por que estão fazendo isso?- a voz dele tremia- se é por dinheiro, nois te damos o dinheiro que quiserem só nos deixem ir!

Um deles andou em direção a ele, pegou uma faca e se abaixou encostando a cabeça bem na cara do sujeito que agora arfava de medo, levantou e pegou as cordas da mulher que estava a esquerda deles e a cortou com a faca, o outro sujeito se acalmou achando que tinham aceitado o acordo, aliás olhando agora a mulher devia ser esposa dele, ela disse obrigado quando foi solta, mas ela estava drogada de mais para se levantar, o sujeito com a mascara de rena pegou ela pelos cabelos e ela gritou, ele a colocou de frente para o marido dela(Sim eu tenho certeza de que era marido dela), colocando a cabeça dela um pouco acima da dele de modo que seu pescoço ficasse na cara dele, e ela gritou ainda mais de dor, então aquele assassino cortou a garganta dela, bem fundo fazendo o sangue dela se espalhar por todo o rosto do cara, ele começou a arfar de medo de novo e a chorar, depois que havia espirrado todo o sangue o assassino jogou o corpo dela no chão e agarrou a cabeça do homem girando ela ao contrario, quebrando o pescoço dele lentamente, os que ainda tinham alguma força para gritar, gritaram, minha mulher chorou e me perguntou o que estava acontecendo e eu disse que não sabia, os outros bandidos foram ate a porta mais próxima, abriram-na e la estava muito escuro para ver o que tinha la, mas ai eles entraram e puxaram o que tinha la dentro. Era um trenó bem grande feito de madeira e eles puxaram até o meio do salão pelas cordas da frente , encima do trenó tinha uma pessoa, gorda e alta vestida de papai noel, ela dava gargalhadas enquanto levantava, do tipo: -Ho Ho Ho!. Chegou mais perto de nós e eu pude ver seu rosto, era todo desfigurado, queimado, tinha o maior nariz que eu já vi e olhos verdes escuros, ele começo a falar:

- Ho Ho Ho feliz natal para todos- tinha a voz esganiçada- quantos meninos maus temos hoje aqui não é mesmo? Ho Ho Ho, bem pelas minhas roupas talvez vocês esteja me confundido com a pessoa errada, certo vamos as apresentações. Ele estalou os dedos e seus capangas pegaram mangueiras que estavam escondidas no canto do salão, abriram e elas começaram a jogar um liquido em nós, percebi pelo cheiro que era gasolina.

-Meu nome pessoal, diferente do que vocês pensam é krampus, vocês talvez tenham me confundido com meu outro eu, com um nome estupido! Mas eu garanto, eu não vim aqui entregar presentes- disse de forma maliciosa- minha função é um tanto diferente.

Ele caminhou até a porta que ficava a sua direita, seus comparsas acabavam de colocar gasolina no local inteiro quase, não só nos convidados, quando ele abriu a porta, de la de dentro saíram muitas pessoas desesperadas todas machucadas com olhos roxos e cortes pelo corpo, foi ai meu maior momento de pânico, quando reconheci algumas daquelas pessoas, dentre elas estavam minha família: Minha mãe, meu pais, meus 3 filhos e até minha amante. Então Krampus disse:

-Atenção garotos, que todos os familiares fiquem juntos afinal, o natal deve ser comemorado em família não é mesmo? Ho Ho Ho- Esse ultimo ho foi um pouco mais grave. Imediatamente minha família se aproximou de mim, assim como as outras se aproximaram das outras, quando chegaram percebi que meus 3 filhos estavam com as mãos amarradas e suas bocas estavam coladas com cola quente ao que tudo indica, mas meu deus, meus pais e minha amante estavam com as mão decepadas, estavam chorando e também com as mãos amordaçadas;

CONTINUA

Ai começou o caos, o krampus e seus homens começaram a torturar, nos bater, estupraram algumas mulheres e crianças, deceparam meu dedo indicador quando perguntei o que eles queriam. Krampus voltou a falar:

- Bem acho que vocês podem ouvir o porque estão sendo punidos, sabe quando nós eramos crianças morávamos numa casa de madeira, pequena no subúrbio da cidade, não tínhamos dinheiro então não recebíamos muitos presentes dos nossos pais. As crianças de bairros ricos viviam zombando da gente, dizendo que cupins iam devorar nossa casa, diziam que nossos pais estariam melhor sem a gene. Nosso pai sempre dizia para não ligarmos pra essas coisas, dizia que se fossemos bonzinhos o papai noel traria muitos presentes. Então em um ano decidi que ia ser o menino mais bonzinho de todos, estudava muito na escola, ajudava em tudo la em casa e fazia serviços para os vizinhos de graça! Então no natal desse ano eu esperava muitos presentes, nesse dia meu pai de repente chegou em casa com o peru mais gordo que eu já havia visto, raramente tínhamos alguma coisa boa daquelas para comer no natal, quando perguntamos onde ele conseguiu aquilo ele respondeu com uma cara preocupada que seu amigo o tinha dado eu disse para o meu pai que ele nunca foi bom em mentir e falei que ele tinha pegado o peru com o papai noel ele disse que sim e que tentou fazer uma surpresa, naquela noite tivemos a melhor refeição de nossas vidas, comemos até dizem chega, ai ficou tarde e todos foram dormir, menos eu. Eu fiquei sentando esperando na sala o papai noel cegar com mais presentes, mas ele não veio. Ouvi um barulho no quarto dos meus pais e quando cheguei la estava tudo pegando fogo, minha mãe caída no chão com uma tábua enorme em cima dela, me pai estava desacordado no chão, então ouvi outro barulho só que no meu quarto e dos meus irmãos, minha mãe disse para eu ir busca-los e tira-los daqui, disse que ela e meu pai iam ficar bem e que nos encontrariam lá fora então corri até o meu quarto e tirei meus irmãos de lá, corremos até a sala e íamos saindo quando o teto desabou e partes dos escombros caíram sobre mim incendiando parte do meu corpo, meus irmãos me puxaram e me tiraram de lá mas minhas roupas ainda pegavam fogo e não estávamos conseguindo pensar direito com tudo aquilo acontecendo, quando chegamos la fora comecei a rolar no chão, muito de mim já havia sido queimado, haviam algumas pessoas em volta, comentando coisas como:

- Ladrões !  mereceram isso!

Meus pais não estavam lá, ali que eu percebi que eles não estavam bem e que provavelmente estavam mortos. Lá do chão eu vi por uma janela as crianças que zombavam de nós, ao longe, brincando com seus brinquedos, rindo, felizes olhando para a nossa desgraça! Eles não haviam sido bons meninos, não mereciam aqueles presentes, mereciam ser punidos e ninguém os punia, nós não merecíamos ser punidos e mesmo assim fomos! Foi naquele dia que percebi meu proposito, era punir os meninos maus.

Depois que ele terminou eu disse que ia conseguir me libertar daqui e chamar a policia se ele não parece com aquilo, como se isso fosse possível, eu não pensei direito porque estava muito dopado, ele disse:

-Oh os policiais, eles também são meninos maus sabiam disso? Eu vou atrás deles direto! Mas vamos logo com isso.

Ele pegou uma faca do bolso e esfaqueou meus filhos, arrancou suas tripas e seus olhos na minha frente e depois enquanto seus capangas “puniam” as outras pessoas ele arrancou fora a cabeça da minha mãe, depois cortou a garganta de Sandra e foi até  meu pai, esfaqueou seu peito e arrancou seu coração fora, eu chorava e gritava feito louco, ele foi até  a minha mulher e cortou os pulsos dela, disse que ela ia morrer devagar. Ele se despediu depois que muitos haviam morrido, disse que tinha que punir muitas pessoas naquela noite então foi até seu trenó e seus capangas o estavam puxando para a saída, Quando chegaram na porta ele parou e disse:

- A é quase me esqueci, Ho Ho Ho.

Ele puxou do bolso uma caixa de fósforos, acendeu um e jogou para trás, ateando fogo em tudo, as chamas chegavam cada vez mais perto de nós enquanto ele caia na gargalhada: Ho Ho Ho! Feliz natal !

Enquanto as chamas reduziam tanto a mim quanto a tudo ao meu redor em cinzas, minha vida e meus erros passavam pela minha cabeça junto com a risada dele:

Ho Ho Ho!

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